O psicanalista Gley P. Costa tem observado, em sua experiência clínica, que uma das grandes dificuldades dos adultos hoje é separar-se da família de origem e passar da condição de filho/filha à de marido/mulher. Ele afirma que, para um relacionamento dar certo, é preciso que o casal se “separe” de seus pais e irmãos. Claro que isso não significa abandonar ou desconsiderar as famílias envolvidas. O que o psicanalista sugere é a criação de limites para a convivência, de comum acordo com os dois parceiros. Pode parecer antipático não aceitar tradições familiares, como o almoço todos os domingos, mas esse tipo de obrigação tem que ser negociado. Se o casal sente dificuldade de recusar os convites familiares ou de proteger a vida a dois de eventuais interferências, vale criar artifícios como programar viagens nos fins de semana – que também funcionam como combustível para o amor. A questão não é tentar convencer os familiares, pela conversa, da importância (óbvia) de um casal ter vida própria – mas vivenciá-la, na prática, marcando um território independente, que inclui os espaços físicos e emocionais. Se o pai de um ou a sogra do outro não aceita essa situação, o problema é deles, não do casal.
"Achei interessante esta matéria, concordo com esta visão, acho que todos nós precisamos curtir a vida de casal, fugindo de vez em quando das rotinas. Para um relacionamento ter sucesso, além dos itens essenciais, como respeito, carinho, admiração é necessário um "momento especial" para o casal cultivar a relação, um momento em que seja possível realizar atividades que despertem interesse de ambos, um passeio ou até mesmo um esporte, isto fortalece o companheirismo". (Joyce)
Fonte: Revista Cláudia
gosto mto do seu blog mas é muito pequeno as letras aumente mais :D
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